REFERENDUM
Todas as estatísticas apontam para uma maioria de portugueses favorável à lei da despenalização do aborto. Se apenas votassem mulheres em idade fértil, essa maioria seria ainda maior. Agora, os encolhidos que nos governam, mais preocupados com eleições do que com a vida das mulheres, acenaram com um referendo. Adiado para as calendas. Até lá, restam as clínicas privadas portuguesas para as mais endinheiradas e as londrinas, para as mulheres dos militantes do cds e do psd.
SE isto fosse um país de gente com vontade e não um redil de ovelhas, o que estaria a ser pedido seria a aprovação imediata da lei pela maioria de esquerda. E as mulheres estariam na rua, a gritarem-no alto.
Assim, fazem delicadamente o jogo dos que não brincam em serviço para manter o mundo na sua medievalidade.
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